O pato do mato

O pato-selvagem, também conhecido como pato-do-mato, possui o dorso preto e uma faixa branca na parte de baixo das asas, porém, em seu processo de domesticação, uma ampla variedade de coloração da plumagem foi produzida.

Os patos-selvagens comem raízes, sementes e folhas de plantas aquáticas, apanhadas flutuando ou através de filtragem da lama do fundo. Nadam com a cabeça e pescoço afundados, enquanto buscam alimentação. Também apanham pequenos invertebrados nessas filtragens.

De larga distribuição pelo planeta, é o ancestral das subespécies domésticas e, no Brasil, há referências seguras de que o pato-selvagem era domesticado pelos indígenas, mesmo antes da chegada à América dos europeus.

Na natureza: pato de grande porte que habita lagos, rios e banhados cercados de mata. Vivem em pequenos bandos, formado por um macho e várias fêmeas. Pousa em árvores para descansar ou passar a noite. Alimenta-se de sementes, gramíneas, plantas aquáticas, frutos e raízes, vermes, insetos e larvas, moluscos, crustáceos, pequenos peixes e répteis. Não formam casais duradouros.

No Zôo: O Zôo mantém vários exemplares da espécie, em semi-liberdade pelos diversos lagos existentes. Reproduzem-se naturalmente e a fêmea arranca as penas do peito para forrar o ninho, que tanto pode ser nas árvores como no solo ou em ninhos abandonados.

A extinção: Encontra-se ameaçado de extinção devido à destruição do habitat e a caça ilegal. Segundo o Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul (2003), o pato-do-mato encontra-se na Categoria Ameaçada - Em perigo.

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